terça-feira, outubro 31, 2006
terça-feira, outubro 03, 2006
Argentina Contacto
A vida dá tantas voltas, as maiores coincidências do mundo acontecem...
Pedia a todos que pudessem para no dia 5 de Outubro ligassem a RTP Internacional às 14h30m hora de Portugal Continental e vissem o meu novo programa de televisao chamado Argentina Contacto.
Trata-se de um Magazine que tenta retratar a comunidade Portuguesa da Argentina à semelhança dos seus "irmaos" Contactos como é o caso do Venezuela Contacto, Canadá Contacto, Timor Leste Contacto,...
O nome é uma feliz coincidência já que nao tem nada a ver com o InovContacto.
Aceito críticas e comentários, já sei que podia ter estado melhor, mas sejam gentis, foi a minha primeira vez...
Pedia a todos que pudessem para no dia 5 de Outubro ligassem a RTP Internacional às 14h30m hora de Portugal Continental e vissem o meu novo programa de televisao chamado Argentina Contacto.
Trata-se de um Magazine que tenta retratar a comunidade Portuguesa da Argentina à semelhança dos seus "irmaos" Contactos como é o caso do Venezuela Contacto, Canadá Contacto, Timor Leste Contacto,...
O nome é uma feliz coincidência já que nao tem nada a ver com o InovContacto.
Aceito críticas e comentários, já sei que podia ter estado melhor, mas sejam gentis, foi a minha primeira vez...
Jovens portugueses fazem estágios na China
Cátia Almeida
Em Xangai
Dezoito jovens portugueses estão a fazer estágios na China ao abrigo do programa Inov-Contacto do Icep, que pela primeira vez incluiu este país na sua lista de destinos. Num encontro com os estagiários, em Xangai, o secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor deu a conhecer algumas mudanças introduzidas no programa, como a escolha do destino de colocação em cidades que o Governo considera mais dinâmicas.
Assim, em vez de serem os candidatos a solicitar determinado local, como antes, os destinos são previamente definidos e os jovens nunca sabem em que parte do mundo serão colocados. Outra das alterações, revelou Fernando Serrasqueiro, foi o alargamento do número de vagas para 500 em dois anos. Este ano foram colocados 305 jovens. A terceira alteração ao Inov-Contacto é que passa a abranger participantes não licenciados, deixando o programa de ser para uma elite.
"O objectivo é conhecer o que de melhor se faz nos vários sectores", frisou o governante, acrescentando que o Governo está a dar apoio às empresas e, simultaneamente, a tratar dos jovens. Os estagiários "podem depois ser úteis nas empresas portuguesas, incorporando o know--how que adquiriram".
Mas a maioria não quer voltar...
O DN falou com alguns deles.
Pedro Lopes
Analista de marketing - Alcatel
Aos 26 anos, Pedro Lopes trabalha com o presidente da futura maior empresa do mundo de telecomunicações, a Alcatel (em processo de fusão com a americana Lucent). Em Xangai desde Fevereiro, deixou para trás um emprego bom e seguro, como consultor da Arthur Do Little. Na Alcatel faz análises de mercado (da economia da Ásia-Pacífico e das telecomunicações) e comunicação interna. "Sinto uma grande evolução, dei um passo em frente. Voltar seria andar para atrás. Estou a aprender muito sobre a Ásia-Pacífico e pretendo aplicar os meus conhecimentos aqui", afirma.
Por esta razão, Pedro Lopes está "activamente" à procura de trabalho em Xangai, já que, "com a fusão, haverá cortes de pessoal", refere. A nível pessoal, "a experiência é fantástica. Há a barreira da língua, mas já sabia algum mandarim. Sei o básico".
Guida Pinto
Arquitecta - Dedo Design
"Ao contrário de Portugal, em Xangai há muitas oportunidades. Tenho 25 anos e sou gestora de projecto, o que seria impossível em Portugal". Guida Pinto quer ficar por Xangai, mas não aceitará qualquer emprego. As ofertas são muitas, por isso quer "escolher bem". Está na Dedo Design, um gabinete de arquitectura italiano. "O projecto é feito em Itália e eu dou apoio à obra, que é a mansão de um multimilionário chinês, dono das lojas Metersbonwe (uma espécie de Zara).
Pode ficar na empresa, mas quer "ir mais longe". "Sei que o Inov não é feito para arquitectos, mas gostaria que o Icep continuasse a admiti-los. Os arquitectos influenciam na escolha de materiais e podemos divulgar os produtos portugueses". A nível pessoal, "tudo bem. Há um grupo de portugueses muito unido. Fazer amigos chineses é mais difícil, mas dou-me bem com os colegas".
Ana Teixeira
Câmara de Comércio da UE
Ana Teixeira integra um grupo que faz lobbying junto do Governo chinês para defender os interesses das empresas europeias na China. Com mais de mil associados, tem apenas um membro português, o Banco Nacional Ultramarino. "Qualquer empresa pode inscrever-se. O lobbying dá resultado", diz.
Ana Teixeira, 24 anos, estava sem trabalho em Portugal, por isso aceitou o desafio do Icep. No final do estágio, que está prestes a terminar, vai procurar emprego em Xangai e em Portugal. "Aceito a melhor oferta". Na câmara não pode ficar. "É uma equipa pequena, mas recebe muitos estagiários, não é preciso mais gente". Ana acha que os conhecimentos que adquiriu podem ser úteis às empresas portuguesas que queiram ir para a China. A adaptação foi boa. "Não é difícil estar longe de casa".
Martim Louro
Dep. de Marketing - Fermax
Martim Louro está a estagiar na empresa espanhola Fermax, que produz intercomunicadores para edifícios e campainhas. Presente na China há 11 anos e uma das primeiras fábricas de capital estrangeiro no país, a Fermax é líder de mercado naquele país, a segunda na Europa e quarta a nível mundial. "Tive muita sorte. Fui bem recebido e bem preparado, tive formação em Espanha antes de vir. Apesar de nunca ter pensado em vir para a China, Martim Louro gostava de ficar. "Em Portugal, o mercado está mau e é complicado encontrar um projecto interessante". Com 28 anos, Martim tem boas perspectivas de ficar na Fermax. Em Portugal, procurava emprego, depois de fazer um MBA. Antes, trabalhou na J. Walter Thompson, na Accenture e na Siva.
In Dn online
Em Xangai
Dezoito jovens portugueses estão a fazer estágios na China ao abrigo do programa Inov-Contacto do Icep, que pela primeira vez incluiu este país na sua lista de destinos. Num encontro com os estagiários, em Xangai, o secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor deu a conhecer algumas mudanças introduzidas no programa, como a escolha do destino de colocação em cidades que o Governo considera mais dinâmicas.
Assim, em vez de serem os candidatos a solicitar determinado local, como antes, os destinos são previamente definidos e os jovens nunca sabem em que parte do mundo serão colocados. Outra das alterações, revelou Fernando Serrasqueiro, foi o alargamento do número de vagas para 500 em dois anos. Este ano foram colocados 305 jovens. A terceira alteração ao Inov-Contacto é que passa a abranger participantes não licenciados, deixando o programa de ser para uma elite.
"O objectivo é conhecer o que de melhor se faz nos vários sectores", frisou o governante, acrescentando que o Governo está a dar apoio às empresas e, simultaneamente, a tratar dos jovens. Os estagiários "podem depois ser úteis nas empresas portuguesas, incorporando o know--how que adquiriram".
Mas a maioria não quer voltar...
O DN falou com alguns deles.
Pedro Lopes
Analista de marketing - Alcatel
Aos 26 anos, Pedro Lopes trabalha com o presidente da futura maior empresa do mundo de telecomunicações, a Alcatel (em processo de fusão com a americana Lucent). Em Xangai desde Fevereiro, deixou para trás um emprego bom e seguro, como consultor da Arthur Do Little. Na Alcatel faz análises de mercado (da economia da Ásia-Pacífico e das telecomunicações) e comunicação interna. "Sinto uma grande evolução, dei um passo em frente. Voltar seria andar para atrás. Estou a aprender muito sobre a Ásia-Pacífico e pretendo aplicar os meus conhecimentos aqui", afirma.
Por esta razão, Pedro Lopes está "activamente" à procura de trabalho em Xangai, já que, "com a fusão, haverá cortes de pessoal", refere. A nível pessoal, "a experiência é fantástica. Há a barreira da língua, mas já sabia algum mandarim. Sei o básico".
Guida Pinto
Arquitecta - Dedo Design
"Ao contrário de Portugal, em Xangai há muitas oportunidades. Tenho 25 anos e sou gestora de projecto, o que seria impossível em Portugal". Guida Pinto quer ficar por Xangai, mas não aceitará qualquer emprego. As ofertas são muitas, por isso quer "escolher bem". Está na Dedo Design, um gabinete de arquitectura italiano. "O projecto é feito em Itália e eu dou apoio à obra, que é a mansão de um multimilionário chinês, dono das lojas Metersbonwe (uma espécie de Zara).
Pode ficar na empresa, mas quer "ir mais longe". "Sei que o Inov não é feito para arquitectos, mas gostaria que o Icep continuasse a admiti-los. Os arquitectos influenciam na escolha de materiais e podemos divulgar os produtos portugueses". A nível pessoal, "tudo bem. Há um grupo de portugueses muito unido. Fazer amigos chineses é mais difícil, mas dou-me bem com os colegas".
Ana Teixeira
Câmara de Comércio da UE
Ana Teixeira integra um grupo que faz lobbying junto do Governo chinês para defender os interesses das empresas europeias na China. Com mais de mil associados, tem apenas um membro português, o Banco Nacional Ultramarino. "Qualquer empresa pode inscrever-se. O lobbying dá resultado", diz.
Ana Teixeira, 24 anos, estava sem trabalho em Portugal, por isso aceitou o desafio do Icep. No final do estágio, que está prestes a terminar, vai procurar emprego em Xangai e em Portugal. "Aceito a melhor oferta". Na câmara não pode ficar. "É uma equipa pequena, mas recebe muitos estagiários, não é preciso mais gente". Ana acha que os conhecimentos que adquiriu podem ser úteis às empresas portuguesas que queiram ir para a China. A adaptação foi boa. "Não é difícil estar longe de casa".
Martim Louro
Dep. de Marketing - Fermax
Martim Louro está a estagiar na empresa espanhola Fermax, que produz intercomunicadores para edifícios e campainhas. Presente na China há 11 anos e uma das primeiras fábricas de capital estrangeiro no país, a Fermax é líder de mercado naquele país, a segunda na Europa e quarta a nível mundial. "Tive muita sorte. Fui bem recebido e bem preparado, tive formação em Espanha antes de vir. Apesar de nunca ter pensado em vir para a China, Martim Louro gostava de ficar. "Em Portugal, o mercado está mau e é complicado encontrar um projecto interessante". Com 28 anos, Martim tem boas perspectivas de ficar na Fermax. Em Portugal, procurava emprego, depois de fazer um MBA. Antes, trabalhou na J. Walter Thompson, na Accenture e na Siva.
In Dn online